quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Meu Amor, Meu Sol

JÁ FAZ ALGUM TEMPO, FICOU NUM PASSADO ATROZ, MAS AINDA ME LEMBRO COMO AO NASCER DO SOL.

                ERA VERÃO, E TODA SUA LUZ ENCHIA MEU PEITO BEM DEVAGAR AFASTANDO AS TREVAS DA NOITE EM PENUMBRA. SÓ PERCEBI TODA ESSA MAGIA AO VER EM TEUS OLHOS A CARÊNCIA DE UMA ALMA NOBRE EM BUSCA DE OUTRA PARA ALCANÇAR O FULGOR DO MEIO DIA.

                DEIXEI-ME LEVAR, FUI SEDUZIDO, HIPINOTIZADO POR ESTE BRILHO.

                ENFIM, LIBERTEI MEUS INSTINTOS, AFASTEI AS NÚVENS COM UM SOPRO FEROZ QUE SAÍA DO MEU ÍNTIMO, COM A FORÇA DO DESEJO DE SER AQUECIDO COM TEUS RAIOS.

                INTENSO E MARCANTE, SENTI O CALOR DESSA TARDE QUENTE, INEBRIADA DE PAIXÃO COMO UM DIA ÚNICO ENTRE ANOS DE ROMANCE.

                MAS POR QUE OMITIR?

                É TÃO BOM TE TER, É TÃO BOM DE VER.

                CAMINHAS PARA O HORIZONTE E CADA VEZ MAIS DISTANTE DE MIM.

                SINTO FRIO.

                ESTÁ FICANDO ESCURO, MINHA ALMA CHORA AO VER QUE ESTÁS PARTINDO E QUE LEVA CONTIGO TODA LUZ QUE ME ILUMINA.

                ESTOU VENCIDO, INFELIZMENTE NÃO ÉS SÓ MEU, ME BASTA ACEITAR O PÔR DO SOL E ACREDITAR NA ESPERANÇA QUE APÓS ESTA NOITE SOLITÁRIA ESTAREI AQUI PARA NOVAMENTE VER O TEU AMANHECER.





ERICK SIMÕES.
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